O calor da tua luz queima
as sombras que eu guardei
no peito, onde agora florescem
as rosas de um amor sem nome.
Sinto o teu brilho a invadir
cada recanto escuro da alma.
Rasgas-me as trevas com palavras
que se enraízam na minha carne.
No silêncio da noite, imagino
o teu corpo a tocar o meu,
fazendo brotar em mim cores
que há muito adormeciam, frias.
E na escuridão dos meus medos,
tu brilhas, e eu cresço, floresço
como um jardim que encontrou
a primavera no teu olhar.
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