No reflexo da mente dividida,
Há sombras que nunca se calam,
O poder é a lâmina oculta,
Que fere, sem jamais ser vista.
Ele pesa na alma dos justos,
E naqueles que pouco têm,
A dor sem nome se espalha,
E os olhos perdem a luz.
E no jogo das intenções tortas,
O mal se veste de ouro,
A inocência é moeda vil,
Na mão que se faz forte.
Mas ele, que busca a paz,
Entre o bem e o mal vacila,
Vê-se preso na dúvida amarga,
Que só alimenta a mentira.
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