Aquilo que preciso
tu finges que és,
mas o que tens
não me dá paz.
És sombra e nevoeiro,
nada, nada me entregas,
e eu, perdido,
sinto o vazio, cruel.
Procuras nas palavras
o que não tens,
e eu, iludido,
abraço o frio do ar.
Mas quero o que és,
mesmo que doa,
mesmo que perca
o sonho de te achar.
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