Nasce pequena, quase invisível,
Esquecida pelo olhar apressado,
E na terra que ninguém toca,
ela floresce em segredo.
Sabe que o sol também brilha,
Mesmo para quem ninguém espera,
E as gotas que ignoram suas folhas
ainda assim a alimentam.
Ninguém a busca, mas ela insiste,
deslizando entre fendas e pedras,
E sua cor, tão desvalorizada,
reflete a beleza do tempo.
E quem a pisa, sem pensar,
não sabe que, lá no fundo,
Essa erva de raízes teimosas
reclama seu lugar no mundo.
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