Quantas vidas cabem num corpo só?
Cada lágrima, uma existência nova.
E ela sente o peso,
nos gestos simples e nos silêncios.
Um olhar carrega outros olhares,
guardados nos cantos do coração.
Entre uma respiração e outra,
a memória de quem já foi.
Ela dança entre passados e futuros,
e em cada passo, se recria.
Quantas vidas pode haver numa?
Na dúvida, ela se perde.
E quando o sol beija a pele,
ela sente o eco do que não viveu.
Mas entre o brilho e a sombra,
acolhe todas, sem nada escolher.
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