Doa a quem doer

A ganância caminha pelas ruas escuras,  
Esconde-se nas sombras, sem pudor,  
Alimenta-se de promessas vazias,  
Doa a quem doer, não há amor.

Ela vê apenas o brilho do ouro,  
Não sente o peso do silêncio,  
Cega pelos seus próprios desejos,  
Deixa para trás um rastro de dor.

A ambição veste-se de luxo,  
Faz-se de amiga nas noites frias,  
Mas espreita com olhos vorazes,  
Doa a quem doer, não se guia.

E assim vai, sozinha e implacável,  
Destrói o que encontra pelo caminho,  
Ninguém é livre dessa corrente,  
A ganância só olha por si.

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