Na melodia das palavras, você se desintegra,
a cada acorde, uma parte se perde.
Notas se tornam sepulturas de sons,
e você se dissolve no vácuo.
Cada verso que você escreve é um eco,
uma sombra que a tinta não apaga.
Você ouve a frieza de cada acorde,
uma maré que consome sua essência.
As palavras são espelhos quebrados,
reflexos de um silêncio crescente.
Cada acorde é um corte profundo,
separando o ser do próprio verso.
No fim da sinfonia, você se apaga,
resta um espaço onde a música silencia.
Na melodia das palavras, você desaparece,
um eco eterno em cada acorde.
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