Em algumas noites de verão,
o mar canta, sussurra brilhos.
E ela vê, na sombra fria,
um manto azul, silêncio vivo.
Pelo horizonte, um sonho desperta,
e o manto dança, serpente de luz.
Ela segue, passos feitos de espuma,
entre as ondas, o véu de marfim.
O mar a abraça, e tudo flutua,
os seus desejos, sua pele antiga.
Há um fervilhar de segredos,
e estrelas se escondem na água.
A noite dissolve, e ela é só brisa,
entre o azul, um reflexo passageiro.
O mar se fecha, e o sonho se apaga,
mas ela é agora parte do azul.
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