Senta na beira da cama,
e deixa as dores enterradas acordarem,
cada lágrima é um segredo antigo,
que o tempo tentou esconder.
Chora só as mágoas sufocadas,
aquelas que rasgam por dentro,
e que ninguém mais conhece,
mas que gritam em teu silêncio.
Eu estou aqui, amor, esperando,
para acolher teu passado perdido,
no espaço entre teu choro e a noite,
onde tuas sombras olham as minhas.
Despe, então, tua alma ferida,
não precisas disfarçar teu luto,
pois mesmo que a dor seja só tua,
eu estou aqui, pra te abraçar.
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