Em terreno árido, a fúria latente,
Dois corpos curvados em desafio.
Garras fincadas na terra ardente,
Olhares que cortam o vazio.
Rostos torcidos em silente dor,
Força bruta em cada veia.
Movimentos são gritos de amor,
E a pele, uma amarga teia.
A luta é dança de sombras,
Músculos tensos, feras no chão.
Buscam algo nas entranhas,
Entre rugidos e lamentação.
Na cena, a crueza da vida,
Marcas profundas, ecos do passado.
O presente é batalha renhida,
Onde o humano se faz revelado.
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