Sabes, meu amor, o silêncio pesa,
nas madrugadas que nunca findam,
e eu, no escuro, perco o rumo,
desejo a luz que não alcanço.
A noite, minha pele despida,
te procura em sonhos dispersos,
mas cansa-me o vazio das sombras,
quero sentir o calor da manhã.
Vem, traz-me o brilho do dia,
quero beijar o sol contigo,
enquanto a lua se apaga,
e a esperança renasce em fogo.
Acorda, meu amor, já é hora,
de abrir as cortinas do peito,
deixar que o sol nos aqueça,
e nos salve da noite infinita.
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