Acordei e estava só,
a cama está tão fria,
os lençóis guardam lembranças,
do amor que se perdia.
Nas sombras da madrugada,
teu perfume ainda vagueia,
mas o frio do vazio,
como punhal me golpeia.
Busco em vão teu calor,
os vestígios da tua presença,
cada canto do quarto,
carrega a tua ausência.
E a solidão me abraça,
nas noites sem teu corpo,
a dor torna-se eterna,
numa espera sem retorno.
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