Caminho, sempre,
Com o peito erguido,
Como quem carrega sonhos nas pontas dos dedos,
E os deixa flutuar para além do céu,
Onde o horizonte se perde em promessas,
Que só o vento sabe sussurrar.
O sol desenha sombras nos meus passos,
E cada curva da estrada é um suspiro,
Uma prece ao desconhecido,
Que me abraça em seu silêncio,
Enquanto sigo,
Sigo como quem dança na chuva,
Na espera do arco-íris que ainda não vi,
Mas sinto,
Sinto nas veias,
Como uma melodia que ainda não nasceu,
Mas já me embala o coração,
Neste caminho,
Onde cada passo é um verso inacabado.
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