A alma não vibra com qualquer som,
ela procura os tons certos,
as notas que se perdem
no meio do silêncio.
Ela espera o toque subtil,
o olhar que não cansa,
a palavra que nasce
na pausa de um suspiro.
Há rostos que passam em vão,
sorrisos que não tocam,
gestos que não alcançam
a essência que ela guarda.
E na espera discreta,
ela dança no vazio,
esperando o encontro raro
onde tudo finalmente vibra.
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