O corpo pesa tanto,
os dias passam lentos,
não sinto mais nada
além desta culpa.
As mãos vazias tremem,
não sei onde pôr
essa dor que cresce
dentro de mim, muda.
Queria poder esquecer,
mas as memórias voltam,
presas no meu ventre,
no chão deste quarto.
A culpa rasga tudo,
como se soubesse
o que fiz ou deixei
sem dizer a ninguém.
E agora, aqui estou,
perdida entre silêncios,
esperando que acabe.
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