Nós somos feios, pequenos, estúpidos,
mas eu gosto desta terra,
onde a vida se esconde sob o vinho selvagem da primavera,
onde a noite guarda a escuridão como um segredo antigo.
Tanto a vida quanto a tristeza se entrelaçam,
como um vento fresco que acaricia a alma,
e, ainda assim, eu gosto desta terra,
onde as estrelas gloriosas brilham ao redor de algum lar.
Mesmo pequenos, sentimos o peso da grandeza
que habita nas sombras e nos silêncios,
porque, apesar de tudo, há algo de belo
nas imperfeições que carregamos,
nesta terra que nos acolhe.
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