Deixei uma ave me amanhecer,
No silêncio da aurora, ela pousou,
Asas de sonhos a me envolver,
E na quietude do peito, cantou.
Reflexo da vida a florescer,
No voo incerto do tempo, voou,
Anseios e medos a percorrer,
Na dança efêmera, se entrelaçou.
No espelho do dia, vi renascer,
A busca incessante, onde me encontro,
Segredos da alma, a perceber.
Na asa do instante, voando sem rumo,
A vida se expande, eterna a correr,
Nesse poema confesso, em que me consumo.
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