Uma dor profunda, feito brisa que se intriga,
Em silêncio se esconde, na penumbra recatada,
Tece lágrimas ocultas, numa teia emaranhada.
No palco secreto da vida, a dor se faz poesia,
Caminhando pelas linhas da alma, em simetria,
E na dança suave dos sentimentos disfarçados,
Nossos olhos traduzem, os segredos guardados.
Uma melodia subtil, que a alma desperta,
Em cada verso escrito, um grito contido,
A canção da dor recatada, ecoa em sentido.
Como pássaro ferido, que por céus não responde,
Um oceano de lágrimas, nas profundezas do olhar,
Em cada onda agitada, segredos a revelar.
Nos labirintos da mente, a dor tece seu enredo,
Como a chuva que cai, num silêncio tão quedo,
E no sussurro das palavras, a poesia emerge,
Expressando a dor recatada, que o coração converge.
Uma melodia subtil, que a alma desperta,
Em cada verso escrito, um grito contido,
A canção da dor recatada, ecoa em sentido.
Cada verso tem a força, de uma lágrima que abraça,
E a dor, como uma estrela cadente no céu noturno,
Ilumina a escuridão, mostrando que há caminho seguro.
Uma melodia subtil, que a alma desperta,
Em cada verso escrito, um grito contido,
A canção da dor recatada, ecoa em sentido.
_pedroperes 2017.09.30
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