E no eco das palavras
















(Verso #1)
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Nas dobras da alma, onde a sombra se abriga,

Uma dor profunda, feito brisa que se intriga,

Em silêncio se esconde, na penumbra recatada,

Tece lágrimas ocultas, numa teia emaranhada.


No palco secreto da vida, a dor se faz poesia,

Caminhando pelas linhas da alma, em simetria,

E na dança suave dos sentimentos disfarçados,

Nossos olhos traduzem, os segredos guardados.


(Refrão)
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E no eco das palavras, a dor se liberta,

Uma melodia subtil, que a alma desperta,

Em cada verso escrito, um grito contido,

A canção da dor recatada, ecoa em sentido.


(Verso #2)
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Entre véus de tristeza, a emoção se esconde,

Como pássaro ferido, que por céus não responde,

Um oceano de lágrimas, nas profundezas do olhar,

Em cada onda agitada, segredos a revelar.


Nos labirintos da mente, a dor tece seu enredo,

Como a chuva que cai, num silêncio tão quedo,

E no sussurro das palavras, a poesia emerge,

Expressando a dor recatada, que o coração converge.


(Refrão)
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E no eco das palavras, a dor se liberta,

Uma melodia subtil, que a alma desperta,

Em cada verso escrito, um grito contido,

A canção da dor recatada, ecoa em sentido.


(Ponte)
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E na tapeçaria da vida, cada linha se entrelaça,

Cada verso tem a força, de uma lágrima que abraça,

E a dor, como uma estrela cadente no céu noturno,

Ilumina a escuridão, mostrando que há caminho seguro.


(Refrão)
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E no eco das palavras, a dor se liberta,

Uma melodia subtil, que a alma desperta,

Em cada verso escrito, um grito contido,

A canção da dor recatada, ecoa em sentido.


_pedroperes 2017.09.30

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