quem sou eu?

 








Em letras entrelaçadas,

emaranhado de traços,

Pergunta sem fronteiras,

na forma que se desfaz,

Curvas e ângulos,

na página se refaz,

Identidade abstrata,

em jogo de enigmas escassos.


Palavras se dispersam,

em composição única,

Nas rectas e curvas,

a resposta se oculta,

Em concreto poema,

a alma tumultua,

Na busca da essência,

a mente é sublime.


Fragmentos de sentido,

dispersos pelo espaço,

Em intricadas letras,

o eu se reflete,

No labirinto do ser,

a busca é o que conecta,

Em "quem sou eu?",

o enigma é o abraço.


Na rima esculpida,

o mistério se aprofunda,

No jogo de formas,

minha identidade se funda,

Na página,

A dúvida se infunda,

E "quem sou eu?"

se eterniza na ronda.


_pedroperes

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