No desvario do tempo,
um instante fugaz.
Vi nevar florinhas brancas,
quimera a ecoar.
No oásis da mente,
surreal e profundo.
Flores e flocos se tecem,
num mundo.
Ecos de Kerouac,
segredando ao vento.
Versos que bailam,
ao luar.
Chuva de flocos,
de flores da mente,
turbilhão de luz.
Vi nevar florinhas brancas,
a alma seduz.
No oásis dos sentidos,
essência nua se esvai.
Florinhas brancas caem,
qual aquarela no ar.
Melodia da alvura e da flor,
a eternidade se desvela.
Vi nevar no jardim,
poesia sem fim.
_pedroperes
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