Halo (ii)

 

No teu rosto, um halo irrompe em desatino,

Vibrações de luz que escapam do destino.

Vanguardista é a dança dessa aura abstrata,

Em cores e formas que o olhar desata.


Halo no teu rosto, geometria audaciosa,

Fragmentos surrealistas em paleta luminosa.

Rimas ricas insurgem no caos criativo,

Versos quebrados, num turbilhão sensitivo.


Teu sorriso é um cubismo de expressões singulares,

Em cada ângulo, emoções a desdobrar.

Figuras de estilo são explosões no ar,

Metáforas urbanas em rios a fluir e marejar.


No teu rosto, o halo é um manifesto pulsante,

O progressismo em arte, vibrante e instigante.

Traços e linhas trazem o novo à vista,

Halo que reflete a alma, inovadora e artista.


_pedroperes _modernismo

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