frágil raio de luz

 










No beco escuro onde o jazz ressoa,

Um frágil raio de luz dança à toa,

Entre sombras e fumaça que se esvoaçam,

Beatniks sonhadores a alma embriagam.


O saxofone chora notas de blues,

Enquanto poetas declamam seus muse,

Na noite eterna, o tempo se esvai,

E o frágil raio de luz nunca desmaia.


Os versos que ecoam nas vielas sombrias,

São fragmentos de almas em rebeldia,

Pintam quadros abstratos de vida e dor,

O frágil raio de luz revela o amor.


Em cafés enfumaçados, a mente viaja,

Entre tragos de café e histórias que alardeia,

A busca por sentido, por algo maior,

O frágil raio de luz é o guia sedutor.


Nos becos e avenidas da cidade insone,

Os beats se encontram, num encontro sem trono,

Liberdade no olhar, rebeldia no coração,

O frágil raio de luz é a inspiração.


No ritmo frenético das palavras que rimam,

Na batida constante das almas que se animam,

Beatniks entrelaçam histórias e visões,

O frágil raio de luz tece conexões.


No meio do caos, a poesia emerge,

Cantando a verdade que a sociedade submerge,

O frágil raio de luz brilha intensamente,

Nas páginas escritas e no olhar clemente.


Assim, no universo beat, o raio persiste,

Atravessando a escuridão, como um mistério triste,

Uma busca eterna por significado e verdade,

O frágil raio de luz, na contracultura, é a essência da liberdade.

_pedroperes


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