A dor e a esperança







Na escuridão, a esperança se esvai,

Pétalas que caem, tristes em um ai.

Dor que persiste, e a alma, cansada e só,

Procura sentido num mundo sem dó.


Em cada lágrima, há um verso oculto,

Vestido de tristeza, o pranto, o insulto.

A esperança de horizonte distante,

A chama, pequena, arde em seu instante.


Nas ruínas da alma, há coragem escondida,

Resistência que persiste, jamais esquecida.

A dor, implacável, ensina a lição,

A vida é um mar de contradição.


A esperança arfante e'nfraquecida,

No peito uma força, não seja vencida.

Olhar cansado d'alma ferida,

Algo renasce, resistindo à despedida.


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