Stop the Purple:
Roxo é para vestir, não para marcar!
As portas fecham outra vez.
A pele grita sem aviso.
Quem ousa abrir a boca?
Os dias cortam como vidro.
A cadeira cai no chão.
O barulho cala o ar.
Os olhos ardem de vergonha.
A dor instala a rotina.
Mas há mãos que falam.
E vozes rompem o vazio.
A pele não é papel.
Não se rasga nem queima.
Viver não é segredo.
Os muros não sufocam mais.
As marcas não são destino.
O roxo veste liberdade.
Os gritos caem ao pó.
Nenhum silêncio é eterno.
A dor não governa corpos.
Somos mais que medo.
Roxo é pele viva.
Roxo não é prisão.
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