Balé de Sombras











Nas sombras do meu ser, um lamento,

Revela a fragilidade do meu intento,

Um suspiro silente, frágil e profundo,

Entre a delicadeza e a escuridão do mundo.


No universo sombrio da minha alma,

A delicadeza floresce, calma e calada,

Um toque subtil, como uma pluma ao vento,

Embalando sentimentos em seu lamento.


Em cada sombra, há um segredo a revelar,

A melancolia dança no meio do ar,

Mas é na fragilidade que encontro beleza,

A subtileza de uma flor no meio da tristeza.


Na penumbra do meu ser, a luz tênue se agita,

Desenhando o contorno do que se habita,

É o contraste subtil entre o claro e o escuro,

Que dá forma à minha essência, com ternura.


Pois na delicadeza da escuridão,

Desperto sentimentos de introspecção,

E as sombras, como véus de seda em meu ser,

Revelam um mundo oculto, a renascer.


A fragilidade se entrelaça no meu caminhar,

Como teias de aranha a me envolver,

E nas nuances sombrias, encontro resiliência,

A força oculta na minha delicadeza aparente.


Assim, sombrio e delicado, meu ser se revela,

Em um balé silencioso, a busca por uma tela,

Para pintar emoções que habitam meu ser,

Com a tinta negra da noite e a leveza de um viver.


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