I
Com a simplicidade do Eugénio,
Quero rimar palavras de ternura,
Descrever a beleza do mundo,
Numa poesia que a alma acalenta.
Numa poesia que a alma acalenta.
São como diamantes a brilhar,
E a lua, redonda e luminosa,
Inspira-me a sonhar.
As árvores, com seus ramos verdes,
As árvores, com seus ramos verdes,
Dançam ao vento num balé suave,
E o perfume das flores no ar,
É como uma carícia que nos invade.
Nas águas cristalinas do rio,
Reflete-se a luz do sol,
E as pedras, com suas formas curiosas,
Contam histórias de amor e de dor.
Oh, Eugénio de Andrade,
Que tão bem soube expressar,
A poesia da simplicidade,
E o encanto da vida no ar.
Que o meu poema possa ser,
Uma homenagem ao teu legado,
E que a beleza que em ti encontrei,
Em mim também seja encontrada.
II
Entre o sol que brilha e a brisa que sopra,
No meio do dia que se alonga,
Deixo-me embalar pela harmonia que brota,
Da natureza que me rodeia e me convida.
Olho para as flores que desabrocham,
E sinto a paz que nelas se abriga,
Escuto os pássaros que gorjeiam,
E a melodia que neles habita.
É assim, sem esforço ou pressa,
Que me entrego a este momento,
Como se nada mais importasse,
A não ser a magia que o tempo me concede.
Tudo se aquieta e se serena,
E eu mergulho neste mar de sensações,
Que me inundam de uma doce euforia,
E me levam a viver sem hesitações.
Ah, Eugénio de Andrade, poeta sublime,
Que nos ensinaste a valorizar o simples,
Que os teus versos possam inspirar,
A beleza que se esconde em cada instante.
Que nos ensinaste a valorizar o simples,
Que os teus versos possam inspirar,
A beleza que se esconde em cada instante.
III
Deixa-me olhar-te nos olhos,
Com a doçura de quem ama,
E sentir a tua alma pura,
Na suave brisa que me chama.
Deixa-me beber-te os lábios,
Com a ternura de uma flor,
E sentir o teu coração bater,
Numa melodia de amor.
Deixa-me envolver-te nos braços,
Com a força de uma paixão,
E sentir-te como um raio de sol,
Que aquece o meu coração.
E assim, juntos, num abraço,
Seremos um só ser,
E viveremos a vida com alegria,
Como quem sabe amar e viver.
Oh, Eugénio de Andrade,
Que tão bem soube expressar,
A poesia do amor verdadeiro,
E a beleza que em nós pode habitar.
Que o meu poema possa ser,
Uma homenagem à tua arte,
E que o amor que em ti encontrei,
Em mim também possa brotar.
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