a montra de vidro
onde eu sou
Dura ela é
obriga-me a ficar de pé
de tão estreita
vem-me apertando o peito
sem poder mais gritar até
pesa-me o corpo
onde estão os pés
que não os sinto mais
e estas mãos sangrando
de tanto querer quebrar
esta prisão que se fez
já meus olhos esvaziei
e meus tímpanos rebentei
até minha língua comi
e a vida lá fora na mesma senti
não quero mais
não posso mais
e não entendo mais
que me pedes Tu?
porque Demoras?
entrega-me o silêncio
da terra fria
e o negrume vazio
do teu abraço
este que carrego nas minhas mãos
é meu cansado e dorido coração
que fora de mim resiste pulsando
e Tu agora não podes mais recusar!
Não é cansaço da vida
ResponderExcluirÉ querer mais viver
Para da morte em vida
Se esquecer!
Sua poesia é alento para minha alma vazia, ôca, sem cor alguma...
ResponderExcluirObrigada por escrever e por postar aqui!
dor pura...
ResponderExcluirLinda poesia,beijos :)
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