meu tanto mar

neste imenso oceano
meu tanto mar


minhas cartas de marear
secas de tanto sal e sol
nas fortes borrascas
nestas noites escuras
desbotadas em azul
das estrelas afastado
nas nuvens
do universo mais imenso


desta força recôndita
esbracejo em agonia
fuga do medo
do frio grito esconso
que suga


fico 
agarrado só 
à vontade 
de
ficar


e se não for
para não ser todo teu
bebo-te todo em mim


tanto mar e tanta sede
tão cruel és deserto
que te quero tanto meu

4 comentários:

  1. Nossa, Pedro querido!

    Arrasou desta vez... tudo bem, não só desta, mas está um desbunde o seu poema!!

    Parabéns, meu amado!
    S-A-U-D-A-D-E!

    Beijo gigante!

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  2. Ficamos diante essa imensidão que jamais irá caber.

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  3. Oh! meu doce poeta! Tão lindo sempre! Tão mar! Tão imenso! Obrigada por ser poeta, por existir...

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  4. Adorei seu blog e ja me tornei seguidor. Pretendo voltar outras vezes porque seus textos são maravilhosos. Depois confira meu espaçõ http://lectandome.blogspot.com
    Abraço,
    Jasanf.

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